A lista de empresas investigadas pela Polícia Federal na operação Lava Jato não para de crescer. De nove empresas investigadas nas primeiras fases da operação, o número saltou para 23. Mesmo com o crescimento, o receio do governo em declarar inidoneidade das entidades e, com isso, parar o país não se confirma. Juntas, as empresas representam 6,3% dos investimentos federais. Ao todo, a administração direta desembolsou R$ 57,2 bilhões para obras e compra de equipamentos no ano passado. As empresas citadas na operação Lava-Jato receberam R$ 3,6 bilhões do total.
Se considerados apenas os recursos investidos em obras e instalações pela União, o percentual sobe para 23%. Isto é, pouco mais de um quinto das despesas com estudos e projetos, início, prosseguimento e conclusão de obras. Ao todo, o governo gastou R$ 15,8 bilhões com esse elemento de despesa em 2014. Ao serem consideradas inidôneas, as empresas ficam proibidas de contratar com a Administração Pública ou participar de licitações por pelo menos dois anos. O prazo pode ser estendido enquanto perdurarem os motivos que levaram à punição ou até que a empresa promova o ressarcimento dos prejuízos provocados.
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