Depois da divulgação de que emissários das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras procuraram o governo federal e o ex-presidente Lula, o ministro Luís Inácio Adams (Advocacia Geral da União) saiu em defesa, neste sábado, da legalidade dos acordos de leniência, que permitem que empresas colaborem com as investigações em troca de penas mais brandas.
Em um vídeo postado nas redes sociais, Adams explica os critérios previstos em lei para a execução desses acordos de colaboração e sustenta que o instrumento não impede a punição dos culpados. “É uma solução para uma penalização administrativa. Não tem nenhuma função na área penal. Ela não isenta o criminoso, não impede a produção de prova. É um instrumento que potencializa a investigação porque coloca a empresa como agente colaborador do Estado”, disse.
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