Marco Aurélio - coordenador do Gaeco |
A
investigação feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), sobre esquema que
teria drenado mais de R$ 62 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa de
Mato Grosso, entre 2005 e 2009, aponta que uma das empresas utilizadas, a
Serpel Comercial de Alimentos Ltda., foi criada usando o nome de uma empregada
doméstica como sócia.
"Salienta-se
que a empresa foi constituída por Elias Abrão Nassarden Júnior, em 18 de
dezembro de 2007, porém em nome de Jeanny Laura e da empregada doméstica
Ivonete de Oliveira, esta última, ao que tudo indica, foi ludibriada pelos
demais integrantes do bando e teve seu nome utilizado sem conhecer a dimensão
da fraude engendrada e sem receber qualquer proveito dos ilícitos
perpetrados", diz o MPE, na denúncia apresentada.
A
empresa recebeu R$ 470.592,00 durante a existência do esquema, diz o MPE,
valores que atualizados somam R$ 684.767,04. A denúncia do Gaeco, órgão do MPE,
culminou na prisão do ex-deputado José Riva (PSD), acusado de liderar o suposto
esquema.
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