O governador Pedro Taques (PDT) e o prefeito de Cuiabá Mauro
Mendes (PSB) se reuniram por mais de quatro horas discutindo um dos mais graves
problemas da capital, Mato Grosso e do Brasil, que é a saúde pública. A
indústria de liminares acabou se tornando um desabafo do governador do Estado,
que disse existir interesses escusos, que não são por parte da Justiça, nem dos
magistrados, mas sim de quem informa valores absurdos pagos por tratamentos
particulares em vez do Sistema Único de Saúde (SUS).
“O cidadão está no seu direito de exigir saúde de qualidade e o
juiz na sua obrigação de atender as demandas. O que não pode é se pautar por
valores abusivos”, disse o governador, isentando pacientes e magistrados.
Na pauta da reunião que foi acompanhada pelos secretários de
Saúde, do Estado, Marco Bertulio, e de Cuiabá, Ary Souza Júnior, e pelos secretários
de Fazenda Paulo Brutolin (Mato Grosso) e Pascoal Santullo (Cuiabá), além dos
secretários de Comunicação, Jean Campos e Kleber Lima, respectivamente de Mato
Grosso e da Capital, a eterna e insolúvel falta de recursos públicos diante da
crescente e assustadora demanda e a busca da união de esforços no sentido de
atender a população.
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