Enquanto uma parcela diminui seu QI em comemorações frívolas, ao
mesmo tempo que o país afunda em corrupção, revelações bombásticas e roubos
para todo lado, a maioria consciente está na luta por uma Pátria de verdade.
Os caminhoneiros voltaram a realizar bloqueios na BR-364 em Campo
Novo dos Parecis e na MT-358 em Tangará da Serra desde sábado (14).
A categoria revela que não descarta ir para Brasília (DF) caso as
autoridades do Estado e Federal não ouçam a realidade dos motoristas
profissionais e sugestões de soluções. Em Campo Novo dos Parecis motoristas
chegaram a derramar soja como forma de protesto como na foto acima.
As principais reivindicações dos motoristas é o aumento abusivo do
preço do óleo diesel, que corresponde a aproximadamente 65% a 70% do valor do
frete, além de melhorias como pontos de parada de descanso, incentivos para os
autônomos, entre outras.
Em Tangará da Serra o manifesto chegou a ser dissolvido após
alguns motoristas revoltarem-se após um caminhoneiro tentar furar o bloqueio.
Na ocasião o veículo chegou a ser apedrejado. Segundo relatos do manifesto em
Campo Novo dos Parecis, alguns motoristas chegaram a derramar soja em forma de
protesto.
Conforme o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Tangará da
Serra, Edgar Laurini, os caminhoneiros voltaram a cruzar os braços na manhã
deste sábado.
“Os caminhoneiros que desejarem dar meia volta e retornarem de
onde vieram podem. Só não estamos permitindo que sigam viagem. Estamos parando
apenas caminhões carregados com grãos”. Questionado sobre o transporte de grãos
das lavouras para os armazéns Laurini relata que este tipo de movimentação está
permitida. “Só não pode deixar a cidade”.
Em Tangará da Serra, desde quarta-feira (11) chegou-se a ter cerca
de 3 mil pessoas participando da paralisação entre motoristas e empresários,
relata presidente do Sindicato dos Caminhoneiros do município.
“Queremos que as autoridades se sentem conosco para ver a
realidade a qual vivemos. Caso não venham até nós, não descartamos ir à
Brasília apresentar nossas reivindicações e sugestões”, pontuou Edgar Laurini.
(Informações do Blog do Caminhoneiro)
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