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Antônio Pereira Barbosa é preso por estelionato em escolas de Tangará da Serra

O fato veio à tona com a prisão de um homem na manhã desta quinta-feira (19). Ele estava na Escola do Jardim dos Ipês onde provavelmente faria novas vítimas, se não fosse pela ação de alguns professores que já haviam sido vitimados.
Antônio Pereira Barbosa se apresentava nos estabelecimentos como representante da Editora Abril para vender uma revista que, segundo professores é muito utilizada nos trabalhos em sala de aula.
“Ele chegou à escola como vendedor da Editora Abril. Ele trazia uma revista que eu já assinava e usava como trabalho na escola. Mas, a revista até não era da Editora Abril, mas ele disse que a editora havia comprado e que estava fazendo uma promoção. Como é uma revista interessante, nos interessamos e compramos. Mas, ele disse que voltaria ontem para trazer os brindes e que ele viria nos entregar os brindes. Como nada chegou ontem, imaginei que pudesse ser um golpe e entrei em contato com outras pessoas que também fizeram a assinatura”, contou a Professora Simone.
No meio das investigações, alguns professores ligaram na Editora Abril e ficou claro que o suspeito não é funcionário e que se trata de golpe. A partir daí, foram avisados os diretores de escolas porque foram muitos os estabelecimentos envolvidos. “Graças ao nosso empenho e também à polícia, conseguimos chegar ao moço. Como a diretora havia sido avisada por nós, foi possível prendê-lo”, disse a professora.
Na manhã desta quinta-feira a Polícia foi informada nesta manhã de que o cidadão estaria na Escola do Jardim dos Ipês cometendo novamente o delito, oportunidade onde ele foi preso com os materiais que utilizava. “Este cidadão já vinha fazendo vítimas em Tangará da Serra desde o dia 9. Estava hospedado em um hotel em Tangará e as vítimas já haviam registrado um boletim de ocorrência na noite de 4ª-feira. Ele foi conduzido à delegacia para esclarecimentos”, explicou o Tenente Furquim da Polícia Militar.
Segundo o policial, no primeiro momento o suspeito afirmou que era funcionário da editora e que não conseguiu cumprir os contratos. Propôs-se até a devolver o dinheiro recebido e rasgar os contratos. Mas, depois acabou contando que é ex-funcionário de uma editora de revista e que ia às escolas oferecendo o produto e fechava um ‘contrato’. Oferecia brindes e uma das determinações era que o pagamento fosse feito à vista, porque o desconto era alto. As vítimas fechavam o negócio atraídas pela oferta de brindes e pelo preço baixo, mas acabavam nunca recebendo o material.
Outra vítima do golpe, a Professora Kátia disse que é da essência de um educador, acreditar no ser humano. “Nós somos educadores e acreditamos no ser humano. Esta é a essência da educação. Ele chegou oferecendo a revista que é interessante. Adquirimos até para ajudar um vendedor. Infelizmente desconfiamos que poderia ser um golpe e percebemos junto a outras pessoas que a história era recorrente”.
A Polícia Judiciária Civil prossegue com as investigações.

Fonte: Marlenne Maria com Heverton Luiz

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