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Crimes financeiros e lavagem passavam pelo Governo e AL; Júnior e Eder, cabeças

 
Mário Okamura/Arte/Rdnews
ararath esquema
Quadro revela as conexões e como, segundo as investigações, funcionava esquema de lavagem de dinheiro
O que se pode concluir até agora da Ararath com suas seis operações é que, segundo as investigações da Polícia Federal e a delação premiada de Júnior Mendonça, fundamental para ligar documentos aos fatos, o esquema tinha vários tentáculos. Era utilizado para resolver problemas pessoais e financeiros de empresas, de campanhas eleitorais, do próprio governo e até para supostamente comprar vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado ao custo de R$ 12 milhões.
eder ararath blog
Eder, que mediava o esquema...
junior ararath blog
...assim como Júnior Mendonça
Nos crimes financeiros e de lavagem de dinheiro, empresas entram para cobrir rombo nas contas públicas, em um momento, e, depois, para dar legalidade ao chamado sistema corrente. Fornecedor do governo seria orientado por agentes do próprio Executivo a tomar empréstimo no Bic Banco. Emitia-se carta-fiança, grande parte deles assinado pelo ex-secretário de Infraestrutura Vilceu Marchetti (já falecido). Nele o Estado admitia a dívida.
São apontados como orquestradores desse esquema Júnior Mendonça, que utilizava duas empresas, a Amazônia Petróleo e a Globo Fomento, e o ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes. Júnior aceitou delação premiada e está colaborando com as investigações. Eder já é réu em cinco processos.
Segundo as investigações, que apontam rombo de ao menos R$ 500 milhões, os principais beneficiários do esquema seriam o ex-governador Silval Barbosa, o ex-presidente da Assembleia José Riva, que está preso, empresários e lideranças políticas, numa conexão envolvendo os Poderes Executivo e Legislativo. Já se tornaram réus advogados e empresários.
As investigações "mais pesadas" estão sob sigilo e tramitam no Supremo. No inquérito sob o ministro Dias Toffoli são investigadas oito pessoas, sendo elas Silval, Riva, o ex-governador Blairo Maggi, o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, o conselheiro do TCE Sérgio Ricardo e os ex-conselheiros Alencar Soares e Humberto Bosaipo, além do desembargador afastado do Tribunal de Justiça, Evandro Stábile.

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