Apesar de alguns padrões internacionais, a decisão de como medir o PIB (Produto Interno Bruto) continua sendo uma prerrogativa de cada país.
Na União Europeia, a orientação desde 2013 é que as contas nacionais atualizem suas metodologias e incorporem atividades ilegais como tráfico de drogas e prostituição.
A iniciativa partiu inicialmente da ONU, ainda em 2009. Em meados de 2014, países como Itália e Reino Unido anunciaram e detalharam seus planos para a questão.
Agora, o think tank europeu Brugel calculou e organizou o impacto das mudanças, que vão muito além da economia ilegal:
“A reclassificação teve um efeito positivo no PIB na ordem de 3,5% em média para a União Europeia e a zona do euro como um todo. A variação entre os países é significativa e vai de 0,3% em Luxemburgo a 9,3% em Chipre”.
Esse tipo de revisão tem consequências bem concretas, já que o tamanho do PIB serve para calcular coisas como o déficit orçamentário e o tamanho da contribuição para organizações internacionais.
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