Alvo da Procuradoria-geral da República nas investigações sobre corrupção na Petrobras, Renan Calheiros (PMDBAL) busca uma ”blindagem” do Planalto para ter a garantia de que, se a crise se agravar, terá apoio para seguir presidindo o Senado. Segundo integrantes da cúpula peemedebista ouvidos pela Folha, o senador tem reagido ”acima do tom” nas últimas semanas porque quer a sinalização de que será protegido pelo Planalto e que o PT não defenderá sua saída.
Em 2007, Renan foi alvo do “fogo amigo” petista quando sofreu processo de cassação acusado de usar um lobista para pagar a pensão de uma filha. À época, conseguiu ser absolvido com os votos de PSDB e DEM, mas foi fritado publicamente por aliados, caso do então senador Aloizio Mercadante, hoje chefe da Casa Civil. Se, desta vez, for preservado, voltará a ser um fiador da governabilidade no Legislativo.
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