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MP faz levantamento para validar aumento da verba indenizatória da Assembleia

Talita Ormond 

Frente ao anúncio do aumento da verba indenizatória paga pela Assembleia aos deputados, o Ministério Público do Estado está providenciando um estudo da legislação vigente para se posicionar sobre a temática. O levantamento é feito pelo promotor Roberto Aparecido Turin, da 13ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa de Cuiabá. Isso porque, o MP já buscou uma intervenção por meio de uma ação civil pública acerca de matéria semelhante.

Para se ter uma ideia, em 2013, o órgão calculou que o valor que deveria ser pago a cada vereador por Cuiabá não poderia ultrapassar o limite máximo de 60% do subsídio para cada legislatura. À época, a quantia definida pelos parlamentares foi de R$ 25 mil ao mês, enquanto que o montante legal seria de R$ 9 mil. O Judiciário mato-grossense, através da juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular da Comarca da Capital, julgou parcialmente procedente o pedido do MP, determinou a redução para R$ 9 mil e ainda a comprovação dos gastos por relatórios e documentos fiscais. A Câmara recorreu da decisão e o processo está sob a relatoria da desembargadora Maria Erotides Kneip.

 Neste sentido, no caso da Assembleia, a intenção é de, a partir do próximo mês, aumentar o valor referente às verbas indenizatórias de R$ 35 mil para R$ 65 mil, conforme prevê a Lei 79/2015, aumento que representa cerca de 86%. O presidente do Legislativo, deputado Guilherme Maluf (PSDB), garante, no entanto, que o acréscimo não representa aumento nos gastos, uma vez que “penduricalhos” foram cortados, a exemplo dos auxílios-transporte e moradia, assim como verba de gabinete. Além do “auxílio”, os deputados recebem salários em torno de R$ 20 mil. 

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