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STF nega agravo e Júlio Campos continua sendo investigação por homicídios em disputa de terra

Arthur Santos da Silva
Foto: Reprodução
STF nega agravo e Júlio Campos continua sendo investigação por homicídios em disputa de terra
 O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o agravo regimental interposto pelo ex-deputado federal Júlio José Campos (DEM-MT) que tentava derrubar uma investigação sobre dois homicídios ocorridos em 2004. O Inquérito (INQ) 3162 averigua o envolvimento do democrata nas mortes supostamente relacionados à disputa de terras em Mato Grosso. A decisão foi proferida pela primeira turma, nesta terça-feira (14).

" A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 14.4.2015", informa o sistema de acompanhamento processual do STF.

Antônio Ribeiro e Nicolau Haraly foram assassinados no Guarujá, no litoral paulista. De acordo com o inquérito, os crimes teriam acontecido para ocultar a transferência da propriedade para Nauriá Alves de Oliveira e Delci Baleeiro Souza, dois “laranjas”. Campos é suspeito de ser o mandante dos crimes para se apropriar da área rica em minerais (ouro e diamantes).

Conforme a defesa de Campos, os funcionários não eram laranjas. Eles teriam emprestado seus nomes, por "questões contábil e fiscal”, para a terra ser transferida do nome de Antônio Ribeiro para o do deputado. O inquérito tramita no STFdesde abril de 2011.

Depois da transferência e antes dos crimes, a família de Ribeiro passou a reclamar de suposta fraude na documentação. A defesa nega qualquer falsificação de documentos e alega que as terras foram entregues por Ribeiro porque ele tinha dívida com o deputado. 

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