O governador Pedro Taques (PDT) almoça nesta quinta (16) com o
presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, que tenta evitar a sua desfiliação.
O governador pondera que, antes do encontro, não vai comentar possível filiação
em outras legendas e/ou brechas jurídicas encontradas para o resguardar em caso
de migração.
Acontece que, em caso de desfiliação, o pedetista pode ser
enquadrado na Lei de Fidelidade Partidária. “Seria deselegante da minha parte.
Primeiro vou conversar com Lupi”, afirmou Taques, rapidamente, ao deixar o
Cenarium Rural, onde participou da abertura do Cresce MT (educação, política e
economia por uma sociedade melhor).
A possível saída de Taques do PDT é motivada por desentendimentos
com o presidente estadual da legenda, deputado estadual Zeca Viana. Ocorre que
Zeca, embora seja da mesma sigla, tem feito duras críticas a Taques e deixou a
base governista, se denominando "independente". O estopim para a
mudança no apoio ocorreu após a eleição da Mesa Diretora, para a qual era
candidato a presidente.
Para evitar ruptura de Taques, Lupi vem a Cuiabá e se reúne com
cúpula do PDT
Taques é assediado pelo PSB, PSDB, PPS, PTB e PV. Diante da
situação, desde a semana passada, a turma do “deixa disso” iniciou um trabalho
interno para amenizar a crise partidária. O vice-líder de Taques na Assembleia,
Leonardo Albuquerque (PDT), foi escalado por Lupi para auxiliar neste processo.
E, nesta semana, o presidente se reúne com o governador.
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