Arthur Santos da Silva
Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
Para o deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB), todos os parlamentares que compõem a Assembléia Legislativa de Mato Grosso são culpados pelos gastos exorbitantes no órgão, empregados, sempre, à figura de José Geraldo Riva. Diferente do Ministério Público – que aponta um desvio de R$ 60 milhões -, o peemedebista enxerga que a quantidade elevada de material, adquirido em licitações durantes os anos de 2005 a 2009, corresponderia à ânsia dos parlamentares em atender aos pedidos dos cidadãos. Assim, a “Casa de Leis” tomaria traços do Poder Executivo, um erro conjunto.
“Muitas vezes, que a gente está aqui testemunhando em defesa do deputado Riva, é que o deputado Riva, como ficou muito tempo, muitas vezes ele é culpado por tudo isso, e não é. Eu acho que a culpa é de todos os deputados. Todos os deputados que passaram na Assembleia, desde o Governo Dante de Oliveira”, afirmou Romoaldo Junior, em entrevista coletiva.
A opinião do parlamentar foi divulgada após audiência de instrução realizada na Sétima Vara Criminal de Cuiabá, à juíza Selma Rosane de Arruda. Também compareceram ao fórum, na mesma data, os deputados estaduais Mauro Savi e Guilherme Maluf e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo.
Conforme denúncia do Ministério Público, empresas de papelaria venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa, apesar de a casa de Leis contar à época com apenas 150 impressoras. Além de Riva, sua esposa, Janete Riva - que atuava como secretária de Administração e Patrimônio da Casa de Leis - foi denunciada juntamente com outras 13 pessoas, entre servidores e empresários.
“Eu acho que o Ministério Público está correto em mostrar o que a Assembleia pode e não pode. Os excessos que a Assembleia cometeu não é culpa do parlamentar, não é culpa da mesa diretora. Os excessos é esse atendimento que a assembléia faz: rodar apostila para escola, a Assembléia pode? Não pode, mas faz. Rodar Cartilhas para entidades. Ela pode? Não pode, mas faz”.
Riva foi preso em sua residência no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, no dia 21 de fevereiro. Para Romoaldo a detenção foi injusta. "É muito triste vê-lo nessa situação", disse o parlamentar e amigo ainda durante as oitivas, afirmando, também, estar orando pela liberdade de Riva. Segundo a denúncia do MPE, o antigo representante de Mato Grosso responderá pelos crimes de formação de quadrilha e 26 peculatos, em concurso material.
Revogação de prisão:
Os advogados de defesa pediram formalmente, após audiência desta quinta-feira (28), a revogação da prisão de Riva. Os juristas embasaram o requerimento no fato de a maioria das testemunhas terem sido ouvidas, acabando assim, a periculosidade a ordem pública. Conforme informado pela magistrada, o Ministério Público poderá se manifestar, sobre o requerimento, em cinco dias. Após o prazo a decisão Será estabelecida.
Os deputados Wagner Ramos (PR) e Pedro Satélite (PSD) ainda passarão por audiência no dia 09 de junho.
“Muitas vezes, que a gente está aqui testemunhando em defesa do deputado Riva, é que o deputado Riva, como ficou muito tempo, muitas vezes ele é culpado por tudo isso, e não é. Eu acho que a culpa é de todos os deputados. Todos os deputados que passaram na Assembleia, desde o Governo Dante de Oliveira”, afirmou Romoaldo Junior, em entrevista coletiva.
A opinião do parlamentar foi divulgada após audiência de instrução realizada na Sétima Vara Criminal de Cuiabá, à juíza Selma Rosane de Arruda. Também compareceram ao fórum, na mesma data, os deputados estaduais Mauro Savi e Guilherme Maluf e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo.
Conforme denúncia do Ministério Público, empresas de papelaria venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa, apesar de a casa de Leis contar à época com apenas 150 impressoras. Além de Riva, sua esposa, Janete Riva - que atuava como secretária de Administração e Patrimônio da Casa de Leis - foi denunciada juntamente com outras 13 pessoas, entre servidores e empresários.
“Eu acho que o Ministério Público está correto em mostrar o que a Assembleia pode e não pode. Os excessos que a Assembleia cometeu não é culpa do parlamentar, não é culpa da mesa diretora. Os excessos é esse atendimento que a assembléia faz: rodar apostila para escola, a Assembléia pode? Não pode, mas faz. Rodar Cartilhas para entidades. Ela pode? Não pode, mas faz”.
Riva foi preso em sua residência no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, no dia 21 de fevereiro. Para Romoaldo a detenção foi injusta. "É muito triste vê-lo nessa situação", disse o parlamentar e amigo ainda durante as oitivas, afirmando, também, estar orando pela liberdade de Riva. Segundo a denúncia do MPE, o antigo representante de Mato Grosso responderá pelos crimes de formação de quadrilha e 26 peculatos, em concurso material.
Revogação de prisão:
Os advogados de defesa pediram formalmente, após audiência desta quinta-feira (28), a revogação da prisão de Riva. Os juristas embasaram o requerimento no fato de a maioria das testemunhas terem sido ouvidas, acabando assim, a periculosidade a ordem pública. Conforme informado pela magistrada, o Ministério Público poderá se manifestar, sobre o requerimento, em cinco dias. Após o prazo a decisão Será estabelecida.
Os deputados Wagner Ramos (PR) e Pedro Satélite (PSD) ainda passarão por audiência no dia 09 de junho.
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