José
Medeiros foi um dos 11 líderes de partidos de oposição que colocaram suas
assinaturas na representação criminal contra a presidente Dilma Rousseff feita
nesta terça na Procuradoria-Geral da República.
Na
petição, eles pedem que a presidente petista seja responsabilizada pelas
chamadas “pedaladas fiscais", usadas para disfarçar a fragilidade das
contas públicas no primeiro mandato de Dilma. Assinam a representação os
líderes do PSDB, DEM, Solidariedade e do PPS na Câmara e no Senado.
Medeiros,
que se tornou senador no lugar do hoje governador Taques, assinou como líder da
bancada do PPS. Também é o único da sigla no Senado. Ele se firma como opositor
ao governo petista. O bloco busca, com isso, um caminho alternativo ao pedido
de impeachment. Considera que esse processo criminal é mais grave.
O
procurador-geral Rodrigo Janot terá agora dois caminhos. Ele pode arquivar ou
enviar a petição para o Supremo com pedido de abertura de ação penal para
investigar Dilma. Se a opção for o STF, este terá de submeter o pedido à
Câmara. Aí, os parlamentares terão de decidir, por maioria de dois terços, se
autorizam ou não investigar a presidente da República.
Enquanto
Medeiros reforça o bloco opositor ao Palácio do Planalto, os outros dois
senadores mato-grossenses, Wellington Fagundes e Blairo Maggi, da bancada do
PR, seguem agindo como situacionistas e não concordam com a denúncia feita
contra a presidente. Confira a íntegra da representação.
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