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“BOI BANDIDO”: Polícia Civil de MT prende 6 de bando que roubava gado

GUSTAVO NASCIMENTO

A Polícia desarticulou uma quadrilha especializada em roubos de gado e defensivos agrícolas no médio-norte de Mato Grosso. Seis integrantes do grupo foram presos. Houve tiroteio durante a operação e dois suspeitos foram mortos. Um delegado e um investigador acabaram atingidos e, segundo as informações, ambos não correm risco de morte.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, na última quinta-feira (4), foi deflagrada a operação “Boi Bandido” em Barra do Bugres (168 km de Cuiabá).

Na ação, o delegado Nelder Martins Pereira e o investigador Antenor Francisco da Silva foram feridos por disparo de arma de fogo. O delegado recebeu um tiro na lateral do tórax e o investigador na panturrilha. A dupla recebeu atendimento médico em Tangará da Serra.

Conforme a Polícia, os suspeitos foram levados para a Delegacia de Tangará da Serra e autuados em flagrante por roubo qualificado, formação de quadrilha e resistência a prisão. Com eles, ainda foram apreendidas três motocicletas, três carretas, carregadas com gado, e um Fiat Uno, que havia sido roubado pela quadrilha.

Conforme o delegado regional de Tangará da Serra, Alexandre Morais Franco, a quadrilha vinha sendo procurada há três meses. O grupo é suspeito de vários roubos de gado e defensivos agrícolas por toda região do Médio-Norte e também no Oeste de Mato Grosso. "São assaltantes que agem com violência e usam armamento pesado. Eles adentram nas propriedades, rendem famílias e funcionários, separam e carregam o gado em caminhões".

Conforme as investigações, ao menos, 22 pessoas que integram o grupo já foram presas. Outros dois suspeitos acabaram mortos.

Segundo o delegado, sete suspeitos foram presos com uma carga de defensivos agrícolas, avaliada em R$ 500, na cidade de Campo Novo dos Parecis (396 km de Cuiabá), no dia 27 de abril. Outros sete foram presos pela Polícia Militar, na zona rural de Salto Céu, em uma fazenda, onde iriam roubar gados, no dia 9 de maio.

Já em Tangará da Serra, um receptador também foi preso durante as investigações. E no dia 27 de maio Iduínio Lídio da Silva foi preso com um fuzil calibre 30 e 30 munições, que seriam entregues ao suposto líder da quadrilha, identificado como Quezil Goes de Siqueira, que acabou sendo morto na ação desta quinta-feira (04).

A quadrilha é suspeita de roubo de gados e defensivos em fazendas de Tangará da Serra, Alto Paraguai, Nobres, Rosário Oeste, Campo Novo dos Parecis e Salto do Céu.


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