A
juíza Selma Arruda, da Vara de Combate ao Crime Organizado da Capital, afirmou
que a organização criminosa investigada na Operação “Célula-Mãe” agia de modo a
"castigar" aqueles funcionários da Assembleia Legislativa que não
estivessem dispostos a compactuar com o esquema de fraudes na Casa.
Entre
as penalidades estava, inclusive, a exoneração de servidores do Poder
Legislativo.
A informação consta na decisão da magistrada,
que resultou na prisão do ex-deputado José Riva (sem partido) e dos servidores
Geraldo Lauro, Maria Caramelo e Manoel Marques.
A operação foi deflagrada na última
terça-feira (13), por agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado).
Os desvios de dinheiro dos cofres da
Assembleia, por meio das chamadas verbas de suprimentos, passam de R$ 1,7
milhão, segundo as investigações.
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