Enquanto tenta ressuscitar o imposto do cheque, que pode render R$ 10 bilhões para os cofres federais a partir de setembro, a equipe econômica pode aprovar no Congresso, no primeiro trimestre de 2016, aumentos pontuais de tributos para garantir uma situação de caixa melhor do que a vivida neste ano.
Segundo a Folha, em sua última semana no cargo de ministro da Fazenda, Joaquim Levy pediu ao Congresso a aprovação de três medidas provisórias que poderiam garantir ao governo mais de R$ 20 bilhões, mas apenas uma foi votada. A Câmara e o Senado aprovaram antes do recesso a MP 690, que aumenta a tributação sobre bebidas alcoólicas e produtos de informática.
A expectativa é uma arrecadação extra de R$ 1 bilhão em 2016 com a nova tributação de vinhos e destilados. O governo também estima uma receita de R$ 6,7 bilhões com a extinção do programa de inclusão digital criado em 2005 que dava benefícios tributários para computadores e tablets, por exemplo.
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