O Brasil chegou a cambalear rumo à modernidade durante a década de 90 e, agora, retrocede velozmente, por causa da irresponsabilidade, incompetência e desonestidade dos seus governantes.
O Estadão aborda em editorial a crise no sistema prisional, que se acentuou com o PT no poder.
Leiam um trecho:
“Na mesma semana em que o Ministério da Justiça anunciou que investirá em 2016 R$ 112 milhões em programas destinados a estimular os tribunais criminais a ampliar a aplicação de penas alternativas e criar projetos de capacitação profissional dos presos, preparando-os para retomar o convívio social, o Supremo Tribunal Federal começou a julgar a possibilidade de os condenados mudarem de regime, por falta de vagas nos estabelecimentos penais.
Os dois acontecimentos estão relacionados e tratam de medidas destinadas a reduzir a superlotação das prisões. Segundo os números do Departamento Penitenciário Nacional, o sistema prisional – que custa R$ 12 bilhões por ano aos cofres públicos – tem um total de 376,7 mil vagas, que abrigam 607,7 mil presos vivendo em condições degradantes. Como os tribunais criminais vêm batendo recordes sucessivos de condenações e a União e os Estados não dispõem de recursos para acabar com o déficit de 231,1 mil vagas, o que exigiria um investimento de R$ 6 bilhões, segundo estimativas do Depen, diversas turmas do STF passaram a tomar decisões que permitem o abrandamento das penas.”
Seis bilhões para acabar com o déficit de vagas nas cadeias é menos do que o primeiro governo Dilma Rousseff gastou com propaganda: 9 bilhões de reais.
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