Para se eleger governador de Mato Grosso, o ex-procurador geral da República e ex-senador Pedro Taques, então no PDT e agora no PSDB, teve de fazer uma aliança com vários partidos, muitos deles tidos como nanicos ou conhecidos como partidos de aluguel. Após a vitória, Taques elegeu como seus auxiliares secretários técnicos, a maioria sem vínculos com os partido, exceção feita a Permínio Pinto, na Seduc, que é o do PSDB. No primeiro momento os aliados aceitaram ficar sem a fatia do bolo governamental, ou seja, postos chaves no governo. Agora cobram a fatura.
Passado um ano de governo e sem ter cumprido sequer um quarto do que prometera em campanha e com o Estado travado, as obras da Copa, como o VLT estão totalmente paralisadas. Taques passa a sofrer o que não queria, a pressão dos aliados por cargos em sua administração. Por enquanto, ele rejeita qualquer tipo de pressão e diz que mantém a decisão de ter técnicos em cargos chaves e enfatiza que os aliados foram contemplados com vagas no segundo e terceiro escalão.
Mas a pressão deve aumentar e será difícil o governador Pedro Taques manter a postura não cedendo ao interesses dos aliados. Tudo porque 2016 é um ano eleitoral – eleições municipais -. A previsão de mudanças no primeiro escalação são grandes. Alguns secretários, picados pela mosca do poder, sonham com prefeituras no interior. E os partidos, aliados, é claro, vão cobrar a conta para se manterem aliados e ajudar o governador a fazer a maioria dos prefeitos.
Será uma interessante queda de braço. Será que o governador vai continuar mantendo a postura firme de não colocar políticos no primeiro escalão, mantendo profissionais extremamente técnicos? Ou será que vai ceder ao interesses de partidos políticos, os chamados aliados, interessados nos milhões de reais de recursos das secretarias estaduais. O negócio é aguardar!
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