Sem resposta da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados sobre uma proposta de mudança nas exigências para técnicos legislativos, servidores apostam na solução via projeto de lei. A ideia é exigir ensino superior para a categoria, em vez de apenas nível médio. Se for levada adiante, a medida poderá ter impacto de R$ 247 milhões anuais, sendo R$ 134 milhões só com funcionários da ativa. Com o requisito, servidores da área técnica, como operadores de máquinas, passariam a ter a mesma qualificação de analistas, o que abre brecha para uma equiparação salarial.
O conteúdo estava previsto no PL 2.742/2015, aprovado na Comissão de Trabalho em 16 de dezembro, mas foi retirado no relatório final. A expectativa, contudo, é de que a regra seja incluída por meio de uma emenda, quando a proposta chegar ao plenário da Casa. Antes disso, o PL passa pela Comissão de Finanças e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Por ser de autoria da Mesa, a proposta tramita em regime de prioridade, em que os colegiados têm 10 sessões para apreciar o texto
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