O cabo da PM Gerson Correa Júnior, que é réu na ação penal
relativa às escutas clandestinas operada no Estado, foi reinterrogado na tarde
desta quarta-feira (17), em audiência na 11ª Vara Militar da Capital. Esta é a
terceira vez que ele presta esclarecimentos sobre os fatos.
Durante grande parte do depoimento, ele fez acusações a
promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado),
como uso de "relatórios fraudulentos" para justificar grampos ilegais
e desvio de finalidade de uma verba secreta destinada a ações de investigação.
Ao todo, ele citou que seis promotores teriam praticado
irregularidades no grupo. São eles: Marco Aurélio de Castro, Marcos Bulhões,
Marcos Regenold, Samuel Frungillo, Célio Wilson e Paulo Prado.
As audiências foram conduzidas pelo juiz Marcos Faleiros e
tiveram início na tarde da última terça (16), quando foram ouvidos o
ex-comandante da PM, coronel Zaqueu Barbosa, e o ex-secretário da Casa Militar,
coronel Evandro Lesco.
Ambos responsabilizaram o ex-governador Pedro Taques (PSDB)
e o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, de usarem do esquema para, entre
outras coisas, escutar adversários políticos.
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