O presidente Jair Bolsonaro (PSL) classificou como “falácia”
o discurso de que a Amazônia esteja sendo destruída pelo seu governo. Em seu
discurso na abertura da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas
(ONU), cujo tema é “Reunir esforços multilaterais para erradicação da pobreza,
educação de qualidade, ações climáticas e inclusão”, o presidente brasileiro
disparou contra a França, mesmo sem citar o nome do país ou do seu presidente,
Emmanuel Macrón, que antagonizou com Bolsonaro ao longo da crise gerada pelo
aumento nos incêndios na região da Amazônia.
“Clima seco favorece queimadas espontâneas e criminosas”,
argumentou. “Problemas qualquer país os tem. Os ataques sensacionalistas que
sofremos por grande parte da mídia internacional despertaram o nosso sentimento
patriota. É falácia dizer que a Amazônia é de propriedade internacional”,
prosseguiu.
Mesmo diante da recente crise envolvendo os incêndios na
Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro disse, em seu discurso, que o Brasil é
referência mundial na preservação do meio ambiente. “Em primeiro lugar, meu
governo tem o compromisso solene com o meio ambiente e com o desenvolvimento
sustentável”, afirmou. “Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e
permanece praticamente intocada, prova que somos um dos países que mais
protegem o meio ambiente”, prosseguiu.
Bolsonaro, mesmo sem citar o nome do presidente francês,
Emmanuel Macron, disparou contra o líder europeu. “Um país, ao invés de ajudar,
embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma despropositada e
colonialista”, atacou. “Um deles, por ocasião do encontro do G7 ousou sugerir
sanções ao Brasil sem sequer nos ouvir. Agradeço os que não aceitaram levar
adiante essa absurda proposta”, afirmou. “Respeito a liberdade e soberania de
cada um de nós”.
Do Metrópoles
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