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EMDR, método criado para tratar veteranos de guerra, pode evitar o suicídio


Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio em algum lugar do mundo. 

Mais de 800 mil pessoas se matam todos os anos. O suicídio foi a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo no ano de 2016. "Para cada morte, há ainda um número maior de pessoas que tentam o suicídio e a tentativa prévia é o fator de risco mais importante para o suicídio na população em geral", diz Sirley Bittu, psicóloga e vice-presidente da Associação Brasileira de EMDR, que difunde pelo Brasil a abordagem criada nos anos 90 nos EUA e recomendada pela Organização Mundial da Saúde para tratamento de traumas. "O EMDR como forma de prevenir as tentativas de suicídio já se mostrou eficaz também", afirma Sirley.

O EMDR é uma forma de psicoterapia eficaz na prevenção do suicídio, pois permite ao paciente identificar, elaborar e superar traumas e eventos adversos que contribuem para uma visão pessimista e sem esperança da própria vida. 

Quando uma situação traumática acontece, a pessoa fica presa no momento do evento, flashbacks, pesadelos e insônias são sintomas frequentes, que denunciam a dificuldade de elaborar a situação vivenciada. Com o EMDR o paciente é ajudado a integrar essa memória à sua biografia, tornando-se parte de sua história e não mais de seu presente.

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