Pedro Taques, Dorjival Silva e Otaviana Pivetta - Apenas Otaviano segue no partido e atualmente é o vice-governador de Mato Grosso
Esta semana, uma notícia também com foco em meu nome,
publicada em site local, me fez lembrar alguns momentos muito bons e
gratificantes que vivi anos passados na companhia de grandes e respeitados
nomes da política mato-grossense.
Lembrei o dia que o então senador Pedro Taques me convidou
para uma reunião política com ele, em um belo e ostentado edifício localizado
na Avenida do CPA, bem no coração da capital Cuiabá.
Recebido na reunião pelo próprio senador, estavam também
presentes vários outros importantes nomes, entre eles, lembro a ex-prefeita de
Alta Floresta, Maria Izaura Dias Alfonso.
Taques, sentado na cabeceira da mesa nos perguntou se
poderia contar com nosso apoio para seu projeto de concorrer às eleições
daquele ano rumo ao Palácio Paiaguás.
Evidente que todos nos manifestamos favoráveis ao seu
projeto. E Dalí, os convidados foram nomeados numa espécie de
coordenadores regionais, minha pessoa ficando responsável pela região de
Brasnorte, Juína, Juara e outros municípios.
Chegou o período das convenções, o nome de Pedro Taques foi
confirmado candidato ao governo estadual, sendo seu vice, o hoje senador Carlos
Fávaro e demais concorrentes à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa.
Embora eu não tivesse a menor condição de concorrer como candidato
a deputado estadual, visto que não havia me preparado para tal e não dispunha
de recursos para participar do processo, as grandes lideranças do partido,
ratificaram meu nome.
E assim, começou a batalha pela eleição de Pedro Taques.
Santinhos pra cá, banner pra lá, jingle em carros de som, carreatas,
caminhadas, o bem bom da campanha eleitoral estava nas ruas.
Confesso ter dado pouca importância para meu nome como candidato. O foco foi na eleição de Pedro Taques, o que acabou dando tudo
certo. Foi uma eleição histórica.
Pois bem, essa lembrança me veio de repente me fazendo
pensar em tantos políticos gente boa que conheci naquele momento histórico de
minha vida.
Taques, eleito governador, Carlos Fávaro, Maria Izaura,
Otaviano Privetta e Zeca Viana foram pessoas com quem convivi bem de perto,
sendo o que restou de bom por ter feito parte do Partido Democrático
Trabalhista – PDT, naquele momento eleitoral.
Assim como todos esses citados que estavam no PDT naquele
momento nunca se consideraram partidários de esquerda, eu também. Como nosso
então presidente do partido, Zeca Viana, nunca obedeceu as diretrizes do
comando nacional da sigla, isso nos deu a liberdade de estar no partido mas
mantermos nosso jeito particular de ser em Mato Grosso.
Tanto é que na eleição que confirmou Pedro Taques
governador, nós filiados ao PDT, votamos no então candidato Aécio Neves (PSDB),
maior opositor da então presidente Dilma que pleiteava reeleição.
De tudo isso, restou pouca coisa. Pedro Taques logo saiu do
PDT e migrou para o ninho tucano, Carlos Fávaro assumiu o comando do PSD.
Tempos depois, Zeca Viana por não se reeleger em 2018, sumiu do cenário
político estadual e eu, acabei pedindo desfiliação partidário da sigla que cheguei presidir sua comissão provisória em Brasnorte, estando sem laço político até o dia de hoje.
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