O julgamento vai começar no dia 2 de outubro e segue até o
dia 9. O plenário virtual é um sistema interno em que os ministros postam seus
votos ao longo de uma semana, sem discutir o tema. O resultado da votação é
divulgado no último dia.
Bolsonaro é investigado em um inquérito por suspeita de ter
tentado intervir indevidamente nas atividades da Polícia Federal. Ele foi
acusado pelo ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro. O relator do caso,
Celso de Mello determinou que o depoimento seja presencial, com a participação
de Moro. Como o relator está de licença médica, o recurso da AGU foi
distribuído pelo ministro seguinte no grau de antiguidade – no caso, Marco
Aurélio.
Marco Aurélio optou pelo julgamento no plenário virtual por
considerar ser mais rápido do que no plenário presencial da Corte – que,
durante a pandemia, está funcionando por videoconferência. Na semana passada,
como relator substituto do inquérito, Marco Aurélio suspendeu a tramitação do
caso até a análise do recurso da AGU. Portanto, antes do dia 9 a Polícia
Federal não poderá agendar o depoimento.
O Globo
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