O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou os governadores que criaram programas próprios de auxílio emergencial. durante conversa com apoiadores ontem na porta do Palácio da Alvorada.
“O que nós temos mais de sagrado é a nossa liberdade. Parte da imprensa deturpou quando falei como é fácil ter uma ditadura no Brasil, no ano passado, naquela sessão que vazou. O pessoal vai devagar tirando seu ganha pão, você passa a ser obrigado e ser sustentado pelo Estado. Tem governador agora que está falando em auxílio emergencial, querem fazer o Bolsa Família próprio. Quanto mais gente vivendo de favor de Estado, mas dominado fica esse povo”.
O presidente disse que o problema é de todos. “Tudo o que vem fácil não se valoriza, até uma bicicleta para um filho, se ele não souber o sacrifício, não vale de nada. Não sou pai do Brasil, não, sou pai de cinco crianças”.
No início do mês, O Governo do Ceará anunciou uma série de medidas para os setores de restaurantes, bares e outros estabelecimentos de alimentação. Entre as novidades, há um auxílio de R$ 1.000 para trabalhadores dessa área que estão desempregados.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, sancionou no dia 2 de março a lei que cria o auxílio emergencial no estado. O projeto de lei, aprovado pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) no final de fevereiro, cria um auxílio emergencial de até R$ 300 para famílias em situação de vulnerabilidade social no estado. Chamado de “Supera Rio”, o auxílio será pago até o final de 2021.
O auxílio emergencial do governo federal acabou em dezembro e deve ser retomado em abril, conforme apuração do jornal O Estado de S. Paulo e do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Na próxima segunda-feira, 15, o Congresso deve promulgar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que autoriza o novo pagamento pela União.
UOL
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