Em cerimônia discreta no Palácio do Planalto e sem previsão na agenda presidencial, o cardiologista Marcelo Queiroga tomou posse nesta terça-feira (23) como novo ministro da Saúde. Na segunda-feira, auxiliares da gestão Pazuello informaram a governadores que a posse seria na quinta-feira (25).
Queiroga substitui Eduardo Pazuello no pior momento da pandemia de Covid-19, quando Brasil já soma mais de 295 mil mortes pela Covid e mais de 2 mil óbitos diários. O futuro de Pazuello ainda não foi revelado.
Há a possibilidade de o governo criar um Ministério Extraordinário da Amazônia para alojar o antigo gestor da Saúde, que é general, mas enfrentar restrições na corporação por ter ido para a política e se mantido militar da ativa.
Na terça-feira (16), um dia após a sua indicação, Queiroga afirmou que era necessária a “união da nação” para enfrentar a “nova onda” da pandemia da Covid-19.
Em discurso afinado com o presidente Jair Bolsonaro, Queiroga se mostrou preocupado com o impacto da pandemia da Covid-19 na economia. “É preciso unir esforços do enfrentamento da pandemia com a preservação da atividade econômica”, disse o novo ministro.
0 Comentários