Após seis semanas consecutivas de aumento de novos casos de covid-19, o Brasil registrou uma queda de 14,2% do número de diagnósticos (76,6 mil a menos) nos últimos sete dias, na comparação com o período anterior, segundo dados do Ministério da Saúde.
O pico de infecções até o momento foi na semana de 21 a 27 de março, com 539.903 registros.
Apesar da queda de novos infectados, as taxas de ocupação de leitos hospitalares destinados a pacientes com covid-19 permanece em níveis preocupantes na maior parte do país. Isto ocorre porque pessoas que tiveram covid-19 grave há várias semanas ainda podem estar precisando de um leito.
O último boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, no dia 31 de março, mostrava que 17 estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Rondônia, Acre, Amapá) e o Distrito Federal tinham mais de 90% dos leitos de UTI ocupados.
Rio de Janeiro, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Maranhão, Bahia e Pará tem taxas de ocupação que variam entre 84% e 88%. Amazonas e Roraima estão em situação menos crítica, com 76% e 62%, respectivamente.
O número de mortes por covid-19 foi o mais alto da pandemia na semana passada: 19.643. O aumento em relação à semana anterior foi de 10,3%.
A explicação é basicamente a mesma das internações. Os pacientes que faleceram na semana passada já haviam sido contabilizados como novos casos muito antes disso.
Apesar de ser a primeira queda de novos casos desde o começo de fevereiro, especialistas reforçam que não é o momento de relaxar, principalmente os cuidados individuais, como uso de máscaras e evitar aglomerações.
R7
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