Por Dorjival Silva
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse no final da tarde deste sábado (24/4) que o país começa a assistir uma tendência de redução no número de diagnósticos de Covid-19, o que diminui a pressão sobre o sistema de saúde.
“O que resulta em maior disponibilidade de leitos para os pacientes e também diminui a pressão em relação a insumos”, avaliou ele, que detalhou as medidas que o governo tem tomado para lidar com a pandemia e atualizou as previsões de chegada de vacinas.
Apesar de seguir em patamares altos e que não permitem comemorar, a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil registrada neste sábado (24/4) foi a menor em 30 dias. O índice de 2.308 é o mais baixo desde 26 de março, quando a média foi de 2.399. Em relação aos últimos 14 dias, o indicador caiu 26%.
“Claro que se nós usarmos as medidas não farmacológicas, nós nunca vamos chegar ao lockdown. O lockdown é fruto do fracasso de todas essas medidas. E é nesse sentido que o presidente da República se manifesta”, tentou explicar Queiroga. “As recomendações são para todos os brasileiros e o presidente tem dado um apoio grande ao Ministério da Saúde. Então, vamos trabalhar em cima de um contexto de levar harmonia pra sociedade brasileira, fundamental para que possamos vencer essa crise. O presidente fala comigo todos os dias e temos apoio dele nas medidas do ministério”, completou Queiroga.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comemorou em postagens nas redes sociais a marca de 1,7 milhão de vacinas aplicadas em 24 horas no país.
Veja:
– O Brasil segue se superando na vacinação contra a covid e se aproxima da marca de 2 milhões de doses aplicadas por dia. Mais de 1,7 milhões de brasileiros foram vacinados nas últimas 24h; mais de 37 milhões no total. O @govbr já distribuiu quase 58 milhões de doses aos estados.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 24, 2021
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