A Técnica de enfermagem Amanda Benício, 38, registrou um boletim de ocorrência contra o Hospital São Judas Tadeu, qual ela fazia parte do quadro de funcionários até o dia 1º de Abril, por negligência que resultou na morte de pacientes com coronavírus, entre eles, o major PM Thiago Martins, 34, no domingo (4). Unidade de saúde enviou nota e nega qualquer irregularidade.
No boletim de ocorrência qual o GD teve acesso, a profissional contou que foi demitida no dia 1º, após tentar relatar aos donos do hospital, por meio das redes sociais, as irregularidades que vinham ocorrendo dentro da unidade. Segundo ela, o centro cirúrgico foi fechado, faltam medicações, sedações e que estão amarrando os pacientes na cama.
Mas, que depois de ter tentando denunciar na página do instagram do hospital – acreditando que os donos teriam acesso à denúncia – acabou sendo levada para a administração e em seguida, para o RH, onde foi demitida.
Ela conta no documento policial ainda que a equipe ‘jogou’ a pressão ao contrário na máscara VNI, qual ele estava utilizando para ajudar na respiração e na saturação do pulmão. E com isso sua saturação teria ido a 29 e ele ficou roxo. Major teria enviado uma mensagem para uma advogada, dizendo que ‘o hospital estava matando ele’.
Em entrevista ao vivo no programa Cadeia Neles, Amanda disse que ‘teriam que deixar alguém morrer’, já que não tinham mais equipamentos no hospital. Disse ainda que a equipe é negligente com os pacientes, que ficam sujos e que se o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) for até o local, pode constatar as irregularidades.
Reportagem entrou em contato com a administração do São Judas, mas foi informada que uma nota pública será divulgada ainda nesta segunda-feira (5), para esclarecer os fatos. também procurou pessoas próximas ao major, para apurar se ele chegou a denunciar qualquer descaso, mas não obteve retorno.
Nota de esclarecimento
O Hospital São Judas Tadeu vem, nesta oportunidade, negar veementemente todas as notícias veiculadas na data de hoje, 5 de abril de 2021, que envolvem condutas supostamente promovidas em desfavor da saúde dos pacientes.
As acusações espúrias foram proferidas por uma funcionária que trabalhou 50 dias na Instituição, e foi demitida na semana passada justamente por práticas dissonantes com as exigidas pelo Hospital e, por isso, utiliza-se dessa pauta com cunho de promover retaliação e vingança.
É evidente que as afirmações são desprovidas de qualquer fundamento e principalmente provas. Diante da gravidade, o Hospital está empenhado na adoação das medidas cíveis e criminais cabíveis em face da profissional e isso será a maior resposta que poderemos dar a população.
De qualquer forma, reforçamos que o Hospital São Judas Tadeu é uma Instituição séria e respeitada, com histórico de excelência em serviços prestados à população cuiabana há mais de 35 anos.
Sempre atuamos com profissionais sérios e comprometidos com a ética e o bem estar dos pacientes e assim permaneceremos nossa caminhada.
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