Em meio a repetidos ataques do presidente Jair Bolsonaro contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e a decisões e posturas controversas e polêmicas dos ministros da Corte, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), resistem a endossar o Supremo e optam pelo silêncio.
Bolsonaro tem atacado os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pelas atuações políticas e decisões supostamente inconstitucionais que ambos têm adotado que podem interferir nas eleições do próximo ano.
Lira e Aras, até agora, mantiveram o silêncio em relação aos ataques disparados pelo presidente nesta sexta-feira (6). Nenhum dos dois repreendeu Bolsonaro, que voltou a xingar Barroso durante um evento em Joinville (SC).
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