No campo político, o presidente do TSE e integrante do STF, ministro Luís Barroso, já conversou com parlamentares do Congresso sobre as urnas para barrar na comissão da Câmara o projeto que permitia a impressão do voto para posterior auditoria. A deputada Bia Kicis chegou a dizer que o projeto não passaria por “pressão do STF e TSE”.
Já internet, os tribunais foram mais combativos e fizeram ao menos quatro publicações para desmontar as versões do presidente da República a respeito de temas que têm colocado os Poderes em conflito. A Corte chegou a perder alguns trabalhos para tentar desconstruir as versões apresentadas pelo presidente sobre possíveis fraudes nas urnas, inclusive com publicações em tempo real durante a live do chefe de Estado.
Os ministros também têm utilizado os julgamentos televisionados e transmitidos na internet para dar indiretas ao presidente e passar mensagens para rebatê-lo. O próprio STF já emitiu notas também para contra-argumentar as declarações de Bolsonaro.
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