O Brasil manterá a adoção de cotas para negros em universidades e empregos públicos, na tentativa de corrigir o legado da escravidão, disse na terça-feira o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos.
Ele afirmou a jornalistas que a abolição, que completa 120 anos na terça-feira, 'foi incompleta, e os negros continuam na parte mais baixa da pirâmide social'.
Quase metade dos 185 milhões de brasileiros se declaram negros ou pardos, e o Brasil, um dos últimos países a abolir a escravidão, se considera como o segundo maior país negro do mundo, com população apenas inferior à da Nigéria.
Mas o negro brasileiro continua vivendo em condição de pobreza.
A taxa de homicídios entre negros é 75 por cento superior à dos brancos, e 73 por cento dos jovens analfabetos são negros, segundo estudo publicado na terça-feira pelo governo. Leia mais aqui
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