Madrastas, sempre representadas no cinema, teatro e livros como mulheres más, sinônimo de bruxas, como nas histórias da Branca de Neve e da Cinderela, antes era alguém, no inconsciente popular, que ocupava o lugar da mãe apenas em caso de morte.
O pai, viúvo, levava os filhos para casa depois de se casar novamente. Hoje, é comum, com a separação dos casais, os filhos viverem com padrasto ou madrasta.
Isso ocorre bastante em todos os níveis sociais. Nos dicionários de língua portuguesa, o significado da palavra madrasta não é nada agradável. “Mulher pouco carinhosa; mulher má”, define, uma injustiça às madrastas se comparado às práticas de violência envolvendo mães biológicas.
Há dez anos, a professora paulista Roberta Palermo, de 35, começou a namorar o pai de duas crianças.
Eles se casaram e ela se viu no difícil papel de ajudar a cuidar dos meninos. A partir de sua experiência, lançou o livro Madrasta - Quando o Homem da Sua Vida já Tem Filhos, e criou um site organizando a Associação de Madrastas e Enteados (AME), que tem feito encontros em São Paulo para discutir o tema.
Em Mato Grosso, não há informações sobre estudo, pesquisa ou iniciativa similar. (Com DC).
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