A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), por meio da Diretoria da Unidade Desconcentrada de Tangará da Serra, informou que no último ano foram comercializados mais de 40 toneladas de peixes de origem da piscicultura, só no município de Tangará da Serra.
Segundo o Diretor Regional da Sema, Alvino de Oliveira Filho, as apreensões principalmente durante o período de piracema com o fortalecimento e estruturação da fiscalização, as parcerias com as Polícias Civil e Militar, os incentivos do Estado e do Governo Federal à regularização das pisciculturas através do processo de licenciamento, foram primordiais para que a atividade fortalecesse no Estado e em especial na região.
Um balanço feito pelo diretor mostra que houve um avanço do setor. Em 2006, pouco mais de 10 toneladas de pescado foram comercializados, enquanto que em 2008 foram contabilizados 40.080 Kg de peixes (mais de 40 toneladas), oriundas de piscicultura com processos de licenciamento junto à Sema.
No total, através da Despesca (autorização de retirada de peixes de tanques emitidas pela Sema), foram postos à venda 21.750 unidades da espécie tambacú, 3.000 unidades de piraputanga, 1.350 pacús e 5.670 de outras espécies, sendo que entre elas, o pintado já está se tornando mais uma boa opção para os piscicultores do município.
Dirceu Munhoz Rios, proprietário de uma das pisciculturas da região, localizada na Linha 12, em Tangará da Serra, esclarece que a atividade ainda tem seus altos e baixos, pois depende muito do empenho de seus administradores. “É necessário investir na introdução dos alevinos, alimentação e suporte de infraestrutura a fim de manter a atividade, onde fatores como o tamanho dos tanques até a qualidade da água para o seu abastecimento são essenciais”, explica.
APREENSÃO - Mais uma apreensão de pescado irregular aconteceu na última quinta-feira (22.01), em Barra do Bugres. A Polícia Ambiental apreendeu 224 Kg de pescado oriundos do rio Paraguai.
Segundo informações do sargento PM Mariovaldo Marcos Magalhães que atuou na ação, foram constatados que 47 Kg já se encontravam impróprios para o consumo. O restante do pescado foi doado à entidades filantrópicas. Com Assessoria
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