O portal G1 mostrou nesta quinta-feira, 2, ontem, que a classe média brasileira parou de crescer em 2008, por coincidência quando estourou o "crash" financeiro mundial.
O fim do crescimento foi detectado por uma pesquisa realizada pela Cetelem, financeira do grupo BNP Paribas, e pelo Instituto Ipsos.
Entrevistando 1,5 mil pessoas em setenta cidades brasileiras, em dezembro do ano passado, a pesquisa mostrou que, entre 2007 e 2008 a chamada "classe C" se manteve praticamente estável, passando de 46% para 45% da população brasileira.
Entre 2006 e 2007, essa faixa da população havia crescido de 36% para 46% da população. Já as classes D e E tiveram uma leve alta, de 39% para 40% da população, entre 2007 e 2008. As classes A e B se mantiveram estáveis em 15%.
Os antecedentes imediatos servem para balizar o freio.
Desde 2006, a mesma pesquisa vinha apontando migração de pessoas das classes D e E, que concentravam a maior parcela da população, para a classe C.
Em 2007 houve a "virada", quando a maior parte da população passou a pertencer à classe C. A nova realidade deve servir de base para tomadas de decisões.
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