Eis o motivo da realização da décima quarta marcha dos Prefeitos a Brasília. Entre outros assuntos, o pedido para que o Congresso faça uma revisão na Lei das Licitações. Foi esta lei, e os pregões presenciais, que encalacraram muitos prefeitos pelo Brasil afora.
MA-FÉ - Em geral, vence o pregão quem apresentar o menor preço no processo. O detalhe é que muitas empresas apresentam o menor preço de produtos que estão prestes ao vencimento. Aí está o problema. Pior é que quem compra, compra sabendo disso.
LEI PERICULOSA - Neste ponto a lei é obscura. Não exige tempo de vencimento especificado nos pregões. Então, quem tem produtos com vencimento em seis ou oito meses, apresenta o menor preço e vencem naturalmente as licitações.
IRRESPONSABILIDADE - Como a compra geralmente é feita com estimativa de consumo para um ano, esquecem de inserir no edital exatamente a questão da validade do produto, a ser conferido no ato da sua entrega. Quem arca com o ônus financeiro é o povo, com o desgaste político do gestor.
Nota do Blog: Aposto que você conhece alguma história parecida com essa situação descrita pelo blog. Ou não?
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