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Há quem duvide da justiça divina?

Ontem, particularmente, foi um dia muito interessante na vida deste humilde escritor provinciano.

Eu nunca tive dúvidas da existência da justiça divina. Sempre entreguei aqueles assuntos, digamos, enfadonhos, para que Deus fizesse o que teria de ser feito.

Mas ontem Deus mandou um sinal de que o mal se destrói por si só. Uma definição simples da justiça divina é que ele é o atributo que reflete a integridade moral de Deus.

A justiça de Deus não inocenta os culpados, por mais escondidos que eles estejam, nem culpabiliza os inocentes, por mais caluniados que eles sejam.

Deus é onisciente e conhece a dimensão exata da nossa culpa, e também sabe quando alguém está transferindo sobre outrem uma falsa culpa.

A justiça de Deus tem motivo certo e medida certa.

Embora a santidade ofendida seja de grau infinito, exigindo uma punição eterna, ela não será aplicada nos escolhidos de Deus, pois esta punição foi imputada no amado Filho, sobre a cruz. Mas por causa do Seu redentor propósito eterno.

A justiça de Deus não é negociada, não é comprada, nem é subornada.

A Sua justiça muitas vezes, ao nosso parecer, é lenta: porque ela não está a serviço de poder econômico algum, de poder político algum, de religioso algum.

Deus é independente de qualquer necessidade e absoluto em Suas decisões.

Nada pode intimidá-lo na aplicação da Sua justiça. Ninguém pode manipular os resultados dos Seus juízos, nem torcer aos padrões da sua retidão.

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