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O recado de Ricardo Lewandowski

TSE - O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, cancelou a sessão extraordinária marcada para a noite de ontem, em razão do incidente envolvendo o desembargador Luiz Antônio Araújo Mendonça. O ministro decidiu viajar a Aracaju para acompanhar pessoalmente as apurações.

PREOCUPAÇÃO - Em entrevista coletiva, Ricardo Lewandowski demonstra "a preocupação do Tribunal Superior Eleitoral e de toda a Justiça Eleitoral" com o atentado sofrido pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe e declarou que "todas as providências estão sendo tomadas para esclarecer o mais rapidamente este caso".

HIPÓTESES - Lewandowski também afirmou que não descartava nenhuma hipótese. “Pode ser um crime que tenha alguma motivação eleitoral, mas também eu lembro que Luiz Mendonça foi secretário da Segurança Pública e tem origem também no Ministério Público. Não podemos afastar a hipótese de que se tenha uma motivação relacionada com uma questão pessoal, uma questão ligada mesmo a uma atuação profissional do desembargador Luiz Mendonça no Ministério Público como promotor.

COESÃO - O presidente do TSE também fez questão de deixar claro que a possibilidade de crime eleitoral não inibe de forma alguma o trabalho da Justiça Eleitoral. "a Justiça Eleitoral está coesa, está unida, está preparada para enfrentar qualquer desafio”.

PROVIDÊNCIAS - Lewandowski também informou que todas as forças policiais do Estado estão mobilizadas - Polícia Militar e a Polícia Civil -, assim como também a Polícia Federal está totalmente mobilizada. "As divisas estão patrulhadas, estão vigiadas, e também o ministro da Justiça está dando prioridade absoluta para a apuração deste caso".

RECADO - O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski também mandou um recado para quem tentar interferir de uma maneira truculenta dessa nas eleições: "O meu recado para eles é que não tentem fazê-lo, porque nós estamos extremamente atentos. A polícia local, a Polícia Federal e as Forças Armadas estão mobilizadas e não haverá essa hipótese de interferência de quem quer que seja no processo eleitoral".

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