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Justiça determina suspensão do Enem

Polêmica em torno do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No último sábado, 6, a folha em que os estudantes marcavam as respostas das questões estava com o cabeçalho de duas provas trocado. Além disso, algumas provas amarelas (as provas têm cores diferenciadas para evitar cola) não continham todas as 90 questões.

Diante destes problemas registrados no primeiro dia de avaliação, a Justiça Federal do Ceará determinou a imediata suspensão do Enem 2010, alegando que erros nas provas causaram prejuízos para os candidatos. A decisão tem efeito em todo o Brasil. Mas cabe recurso.

A juíza da 7ª Vara Federal, Carla de Almeida Miranda Maia, aceitou a argumentação de pedido de liminar do Ministério Público Federal (MPF). Para a magistrada, novas provas apenas para os candidatos prejudicados com o erro tirariam a igualdade do exame. Na decisão, ela cita ainda outra falha no Enem 2010, como o caso de um repórter que entrou com um celular na sala de provas.

O Ministério da Educação (MEC) informou que irá tentar reverter a decisão da Justiça Federal de suspender, em caráter liminar, o Enem. O ministro disse ainda que não trabalha com a hipótese de anular o exame nem de refazer as provas aplicadas no sábado para todos os inscritos.

O órgão cogita a possibilidade de aplicar uma prova extra para os estudantes prejudicados pelo erro de impressão nos cadernos de cor amarela. O Ministério destaca que vai enviar à Justiça Federal no Ceará esclarecimentos sobre a metodologia que será usada na reaplicação da prova do Enem a estes estudantes.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) estuda aplicar uma nova prova em 27 e 28 de novembro ou em 4 e 5 de dezembro. Calcula-se que o problema ocorreu em menos de 1% do total das provas, totalizando cerca de 20 mil cadernos no país. Contudo, não se sabe ainda quantos candidatos foram prejudicados.

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