MARIA E ANA
Maria foi à igreja num domingo de manhã. Estremeceu quando percebeu que a pianista tinha errado uma nota na introdução da música. Observou que uma adolescente conversava no momento em que todos deviam estar a orar.
Maria foi à igreja num domingo de manhã. Estremeceu quando percebeu que a pianista tinha errado uma nota na introdução da música. Observou que uma adolescente conversava no momento em que todos deviam estar a orar.
Também não pode deixar de notar que várias flores colocadas ao redor do púlpito estavam murchas e as suas folhas caídas. Achou que o diácono estava a olhar para o dinheiro que as pessoas colocavam na caixa da coleta, o que a deixou zangada. Além disso, reparou que o pastor durante a pregação cometeu, pelo menos, cinco erros gramaticais. Enquanto saía do templo pelo corredor lateral, depois do coro de encerramento, ela pensava:
- Que gente desatenta!
- Que gente desatenta!
Ana foi à igreja num domingo de manhã e ficou emocionada ao ouvir a música de abertura. Ouviu uma adolescente ler o trecho bíblico da escola dominical, e isso deixou-a contente. Sentiu-se animada quando foi recolhida uma oferta para a missão em Angola. Através da pregação, recebeu a resposta para uma pergunta que a atormentava há algum tempo. Ficou radiante ao cantar o último coro. Saiu da igreja a pensar:
- Que bom ter estado aqui!
Maria e Ana foram a mesma igreja, no mesmo domingo de manhã.
A beleza está nos olhos de quem a vê.
A beleza está nos olhos de quem a vê.
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