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Maioria dos assentamentos rurais é o retrato do caos

Famílias assentadas em vários municípios brasileiros continuam dependendo de programas sociais do Governo, como Bolsa Família, uma vez que a produção agrícola não garante sua sobrevivência.

Nossos assentamentos (exemplos: Tibagi e Antônio Conselheiro) são o retrato do caos da reforma agrária no país.

Os números do insucesso são incontestáveis.

Segundo técnicos do Ministério da Reforma Agrária, das 924 mil famílias instaladas em assentamentos da reforma agrária, 38% não conseguem renda mensal de pelo menos um salário mínimo; faltam estradas de boa qualidade para escoamento de produção em pelo menos 58% dos assentamentos; e 56% não dispõem de rede de energia elétrica.

Além do mais, a educação parece ausente na grande parte dos assentamentos, podendo ser dito comprovado no número de assentados com ensino médio: apenas 5%.

A reforma agrária nunca foi tratada pelo Governo de forma séria e responsável.

Sempre serviu de instrumento de lutas políticas, via MST, alimentando projetos conflitantes com o verdadeiro interesse de quem precisa de terra.

NOTA DO EDITOR: Há mais de 10 anos venho acompanhando a história dos assentamentos rurais da região noroeste de Mato Grosso. Se eu disser que houve avanço nesta década passada, estarei mentindo feio. Mentindo mais que aqueles que vivem contando estórias pra boi dormir sobre recursos que têm "vindo" e-ou estariam vindo para esses assentamentos. Minha impressão é que grande parte desses assentamentos vive igual ou pior que os favelões dos grandes centros urbanos do País.

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