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A lei seca não pegou; alcool continua esculhambando o trânsito

As estatísticas saídas dos hospitais não deixam margem a dúvidas: o grande e crescente volume de acidentes de trânsito, principalmente com motos em Tangará da Serra, quando se vai apurar se constata que a ingestão das bebidas alcoólicas e outras drogas estão diretamente envolvidas no problema.

Os que ingerem bebidas e insistem em dirigir veículos automotores são exatamente aqueles que insistem também em provocar delitos de incalculáveis consequências.

E, se de um lado o consumo de bebidas e de outras drogas vem se tornando uma prática rotineira, na outra ponta estão as nossas autoridades teimando em fazer vistas grossas ao evidente êxito da lei seca, hoje totalmente desmoralizada graças à chantagem de empresários e comerciantes que vendem essas bebidas e outras drogas, o que lhes é altamente lucrativo.

E o resultado disso está nas nossas ruas: isso o que se vê hoje onde até nos postos de combustíveis está uma das maiores contribuições para o recrudescimento da violência em nosso trânsito. É como escreveu o bispo dom Aldo Pagotto: - "Faz-se corpo mole diante das desgraças previstas e anunciadas".

O que é fato é que essa chamada lei seca não pegou. E, embora o Ministério da Saúde possua estatísticas mostrando que o álcool é considerado um grave problema para a saúde pública, pois é considerado a iniciação para outras drogas, estas ainda chamadas de lícitas, mas as nossas autoridades seguem desconhecendo a gravíssima situação.

As bebidas alcoólicas hoje em dia são encontradas à venda até mesmo nos postos de combustíveis e assim se transformam no principal incentivo de motoristas alcoolizados ao volante e favorecendo o envolvimento de menores com outras drogas.

Por essas e outras nós temos mesmo que refletir, e muito em cima disso, enquanto é tempo.

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