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O aprendizado humano

Por: Luís Alberto Pereira

Tem algum tempo que participo das discussões a cerca de produção agroecológica, produtos orgânicos, agricultura familiar, produção sem agressão a natureza, permacultura, uso de bioinseticidas, tudo isso virou moda nesse novo século, permita-me dizer nessa nova era planetária.

Os humanos enfim perceberam a necessidade de proteger o planeta em que eles vivem, mesmo que, muito através apenas de seus discursos, mas mesmo assim percebe-se, que algo de fato vem sendo em prol a proteção, ao cuidar.

Mesmo que titulamos isso de “marketing verde”, “onda verde” nota-se de fato a mudança e isso não é simplesmente conceitual as atitudes de fato vêm se modificando é a “flor da esperança dando o ar de sua graça”.

É importante frisar que com base nessas mudanças governos que não levem em consideração esse novo prisma, essa nova ótica estão e estarão fadados ao fracasso e isso em qualquer rincão do nosso imenso Brasil, a informação se prolifera, graças a Internet – mecanismo notável de comunicação.

Espero que nas próximas eleições as pessoas percebam a importância de propostas com essa nova tônica e traduzam isso em discussões, propostas e façam seus candidatos discutirem como desenvolver, de que forma, como gerar, como cuidar.

Esse é um fardo necessário a ser carregado, o desenvolvimento urbano carece ser planejado, organizado para que a humanidade não padeça de novas torturas da natureza e percebamos que a natureza também não se sente bem em ser torturada.

Uma graça escrevendo, todo o texto e frisando esses novos conceitos e práticas sobre o titulo novidade, que nunca aconteceu na história da Terra, mas na verdade queria que pudéssemos perceber quanto tempo à humanidade demora a retomar questões importantes para sua permanência nesse planeta.

Vejamos como isso se processa: primeiro nos vários tipos de colonização que aconteceram na história, seja ela aqui no Brasil com a mortandade dos povos aqui existentes, seja na Europa com a morte de suas várias tribos, seja na Austrália com a submissão dos aborígenes, os colonizadores diziam que o “Novo Mundo” era o Paraíso Terrestre, mesmo assim destruíram, mataram, tudo e todos, eram ignorantes?

A informação era pouca? Era necessário aumentar o território? Bom essa discussão deixo para os cientistas de história, esse não é o foco desse “banzé”, apenas uma ilustração de como o ser humano se coloca frente ao diferente e se colocou frente à beleza da natureza na Terra, já na década de 70 existia um grupo que tentava discutir essa reestruturação dos povos na Terra, eram intitulados hippies e mais uma vez como eles foram taxados? Maconheiros, loucos, insanos, extrapolavam todos os conceitos societários. E o que na verdade eles traziam era isso o conceito de cuidar, cuidar no sentido mais amplo da palavra, como São Francisco se colocou perante ao seu cuidado com a natureza, com outro ou como Leonardo Boff em seu Livro Saber Cuidar.

Infelizmente talvez a forma da discussão não conseguiu naquele momento abarcar tantos seguidores como hoje e a discussão era a mesma acreditem: agroecologia, produtos orgânicos, paz, permacultura, enfim todo esse elenco de questões importantes para a humanidade e mais uma vez viramos as costas para esse viver.

Mas como nunca é tarde, ainda não é tarde. Os velhos e os novos hippies, e entendam-se aqui hippies como protetores, serão os educadores da nova, velha, forma de tratar nosso querido planetinha TERRA.

Luis Alberto Pereira (Beto)
Secretário de Meio Ambiente
Tangará da Serra-MT

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