São estatísticas da Associação Brasileira dos Departamentos de Trânsito, portanto, números incontestáveis: por exemplo, aqueles que dizem que 61 por cento das vítimas do trânsito louco apontaram para a presença de álcool no sangue dos envolvidos.
São 35 mil brasileiros que perdem a vida, por ano, vitimados pelos acidentes de trânsito.
A principal causa de morte entre jovens de 15 aos 24 anos está relacionada ao álcool e outras drogas.
Nos laudos cadavéricos realizados pelos Iteps se constata que 70 por cento dessas mortes são por causas violentas. Esse número é maior do que as mortes causadas por doenças cardiovasculares ou câncer.
Então, não há mais o que discutir. Vamos refletir em cima dessa realidade cruel.
Uma primeira providência diante disso nos parece que seria a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos postos e o seu consumo, é claro, nos espaços físicos desses postos, das lojas de conveniência e similares.
Compete ao poder público fiscalizar se essas determinações estão sendo observadas, pois os cidadãos de modo geral não podem se restringir ou se isentar de também contribuir com o fim da violência no trânsito.
A nossa luta não deve ser nem pela redução desses índices que depõem contra nós, mas a nossa luta deverá ser para erradicar de uma vez essa violência.
A paz no trânsito depende de todos e de cada um, cada qual construindo e fazendo a sua parte pela cultura de paz.
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