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Abandono e esvaziamento da escola Antonio Hortolani pode ser proposital

Por Dorjival Silva
Bombeiro disse ao promotor de justiça
que estrutura da Antonio Hotolani
está toda comprometida
Promotor de Justiça da comarca de Tangará da Serra, Antonio Moreira da Silva possivelmente notificará nos próximos dias as secretárias de educação do estado e município para darem explicação sobre muitos assuntos relacionados ao funcionamento em condições precárias da Escola Estadual Antonio Hortolani, no Distrito de São Joaquim.

É absolutamente certo que ele queira saber os motivos de a SEDUC há anos vir prometendo realizar uma reforma nessa unidade escolar, e ainda não ter sequer iniciado os procedimentos básicos.

Antonio Moreira já sabe, por exemplo, que às vésperas da campanha eleitoral do ano passado, a secretária de estado da educação Rosaneide, substituta do deputado Ságuas Moraes na pasta, passou por lá e feito promessas político-eleitoreiras.

No período da visita da secretária, moradores do Distrito São Joaquim desconfiaram que sua presença na comunidade estava muito mais a serviço da campanha eleitoral de Ságuas Moraes que da reforma da escola. Todos estavam corretos.

Passou o período eleitoral, Ságuas Moraes foi eleito contando com mais de quatro mil votos recebidos dos tangaraenses e a promessa não foi cumprida.

ESVAZIAMENTO - Outro tema que possivelmente será alvo de investigação do Ministério Público Estadual é o fato de dois ônibus estarem diariamente transportando alunos do Distrito São Joaquim para assistirem aulas na escola estadual do Distrito Progresso, distante 7km.

Ao promotor de Justiça, a diretora da Antonio Hortolani, professora Eunice reclamou que os ônibus passam na porta de sua escola tirando os alunos que poderiam estar matriculados ali.

Ela disse que sua escola oferece todos os ciclos, inclusive, educação especial. Mas, sem uma explicação das autoridades educacionais, grande parte dos adolescentes e jovens da comunidade está sendo levada para estudar no Progresso.

Por conta dessa situação, a escola Antonio Hortolani que chegou a ter matriculados mais de 700 alunos, hoje pena com pouco mais de 160. Sendo 120 jovens e 40 adultos.

O assunto é questionável por diversas razões. Uma delas, é que o esvaziamento esteja sendo imposto propositadamente por quem não deseja fazer a reforma da escola.

A comunidade já disse que não abrirá mão da escola. Numa reunião realizada dia 17 deste mês com a presença do promotor de Justiça, ficou bem claro que o que se quer é a reforma urgente ou uma escola completamente nova para a comunidade.

O Distrito São Joaquim lutará até as últimas consequências pelo direito de manutenção da escola Antonio Hortolani. Agora contando com apoio da Associação de Moradores e da Promotoria de Justiça.

O Autor é Professor de Filosofia e Sociologia da Rede estadual de ensino de Mato Grosso

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