Como grande parte dos cantores de música sertaneja, Adair Cardoso, 17 anos, tem origem humilde e talento de sobra. Dos barzinhos de Tangará da Serra, em Mato Grosso, despontou ainda na infância como calouro do Programa Raul Gil. Agora, o artista de fala breve e objetiva se prepara para alçar voos mais altos. Confira o bate-papo com o novo fenômeno sertanejo, que está bombando com a canção Que se Dane o Mundo, trilha da novela Malhação.
D+: Quando começou a cantar?
Adair: Aos 3 anos, aprendi a tocar uma sanfoninha que meu pai me deu no Natal. Aí, surgiu o interesse pela música. Comecei a cantar aos 5 e já tocava teclado nessa época.
D+: Como aprendeu a tocar oito instrumentos?
Adair: A maioria foi arranhando sozinho. Aos 8 anos, via duplas sertanejas com o violão, então, quis tocar também. Depois foi a viola. Quando passei a fazer shows com banda, tinha vontade de aprender outros instrumentos, como baixo e bateria. Então, fui atrás.
D+: Como começou a se apresentar?
Adair: Aos 8 anos tocava em barzinhos. Com 11, meu pai conseguiu marcar teste no Programa Raul Gil. Fui para São Paulo, fiz e me chamaram para gravar na semana seguinte.
D+: Seus pais sempre te apoiaram?
Adair: Sempre. Meus pais (a mãe era empregada doméstica e o pai, furador de poço) me carregavam para todo lugar e davam instrumentos.
D+: Por que se mudou para Divinópolis, em Minas Gerais?
Adair: Tangará da Serra (onde nasceu) é longe de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em Divinópolis é mais tranquilo, minha equipe toda está aqui. Vim com a família inteira.
D+: Você imaginava que sua música estaria em Malhação?
Adair: Não tinha ideia. Tomei um susto quando meu empresário me contou. Foi um presente.
D+: Mesmo com a correria, dá para ter vida social?
Adair: Sim. No meio da semana sempre saio. Gosto de praticar esportes, como futebol.
D+: Qual sua opinião sobre a nova fase da música sertaneja?
Adair: É muito legal porque levou de novo o sertanejo ao topo. Muitos que não curtiam passaram a gostar.
D+: O que pensa sobre compararem você com Luan Santana?
Adair: Não há mal nisso. Estamos dentro do mesmo padrão e estilo. Sou novo e ele também. Nesse ponto, a comparação é inevitável. Gosto muito dele e de suas músicas.
D+: O que a música é para você?
Adair: É a minha vida. Tudo gira em torno dela.
D+: Qual é o seu maior sonho?
Por Juliana Ravelli
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