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Revoltante a situação da rodovia que liga Tangará da Serra à Cuiabá

A situação do conjunto de rodovias que liga Tangará da Serra a Capital do Estado, Cuiabá é sofrível. No ano passado, às vésperas do pleito eleitoral, as rodovias, citando, por exemplo, a MT 358 recebeu uma pequena reforma e muitas placas, agora, passadas as eleições e uma temporada de chuvas, os buracos, os acidentes e as mortes estão de volta.
O trecho compreendido entre Jangada e Tangará da Serra já foi muito mais importante, pois era praticamente a única via asfaltada que dava acesso à nova fronteira agrícola (Sapezal, Campo Novo do Parecis, Brasnorte, Deciolândia e outros). Hoje a realidade é outra, por inúmeros fatores, entre os quais a falta de representatividade política de Tangará da Serra e região junto ao Governo do Estado e no Congresso Nacional, novas rodovias foram abertas e pavimentadas.
 
Ainda assim, a população atendida pela rodovia chega às centenas. Tangará da Serra com cerca de 80 mil habitantes, Barra do Bugres, Nova Olímpia, para citar apenas os principais, utilizam essa rota para tudo. O abastecimento é feito via rodovia, combustível, alimentos, tudo o que se vende ou se compra nestes municípios passa pela rodovia. Some-se a isso a produção agrícola industrializada ou não (frigoríficos, usinas, grãos e carne).
 
Tangará da Serra é um importante pólo de desenvolvimento que concentra especialidades médicas, tem uma indústria em franco desenvolvimento e tem o campus da UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso, que atende, conforme o último levantamento, 2.110 acadêmicos nos cursos de Agronomia, Ciências Biológicas, Enfermagem, Administração e Letras.

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