Header Ads Widget


Suplentes de sete vereadores de Tangará da Serra assumirão os cargos na próxima segunda-feira

Do Diário de Cuiabá


Os suplentes de sete vereadores de Tangará da Serra assumirão os cargos na próxima segunda-feira. O afastamento provisório dos titulares acontecerá devido à votação para a criação da comissão processante que decidirá sobre a possível saída definitiva do prefeito Júlio César Ladeia (PR). Além dele, o vice José Jaconias da Silva (PT) também pode perder a função. A comissão será votada após parecer favorável da Comissão Especial de Investigação (CEI) sobre desvios de recursos da saúde no município.

O afastamento dos vereadores acontecerá porque três deles (João Batista Neri de Almeida, José Pereira Filho e Melquizedeque Ferreira Soares) fizeram parte da CEI. Os demais (Celso Ferreira, Haroldo Lima, Genilson Kezomae e Paulo Porfírio) também não participarão por ser acusados de diversos crimes.

Entre eles estão: tráfico de influência, conivência e omissão em relação ao processo de contratação da Oscip Idheas, principal responsável, segundo investigações da Polícia Federal, do desvio de dinheiro público, comprovado na operação Hygeia.

Já o vereador Celso Roberto Vieira, por ser suplente, não pode ser afastado do cargo. Nesse caso, se comprovar irregularidade, cabe a definição sobre seu futuro na Justiça.

O presidente da Casa, vereador Miguel Romanhuk, disse que a votação não aconteceu na segunda-feira passada devido à quantidade de informações que devem ser analisadas, em torno de dez mil páginas.

Na votação para a criação da comissão processante, Romanhuk não poderá participar por ser o presidente. No entanto, na definição pelo impeachment ele poderá votar.

Caso a comissão afaste os envolvidos, Romanhuk se tornará prefeito de Tangará da Serra. Em seu lugar assumiria o vice-presidente da Câmara, Luiz Henrique Barbosa Matias (PTB).

Jaconias também pode perder o cargo por, segundo a CEI, “ter dado continuidade à contratação do Instituto Idheas e ter contribuído para ampliar os prejuízos financeiros, político/administrativo e de imagem”.

O relatório final da CEI, apresentado semana passada, aponta para um prejuízo que pode chegar a R$ 5,4 milhões, além de nepotismo cruzado, irregularidades contratuais e supervalorização salarial.

Ladeia, que continua afastado por conta da terceira CEI (improbidade administrativa), tenta retornar ao cargo por conta de uma reconsideração de decisão na Comarca de Tangará. O recurso foi negado. Ele nega todas as acusações. (FD)

Postar um comentário

0 Comentários