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As marolas da economia

Um recente pronunciamento do ex-presidente Lula em Recife, quando das comemorações dos 30 anos do Ibase, veio colocar um balde de água fria nas previsões pessimistas quanto à nossa economia no meio desse torvelinho provocado por essa outra crise econômica mundial.

Lula disse que os fundamentos da economia brasileira são saudáveis, que o nosso País tem um grande mercado interno consumidor, obras em andamento, dívida interna pequena e investimentos futuros do pré-sal no horizonte. Ademais, temos mais reservas do que tínhamos em 2008. Falou dos 224 bilhões de dólares em investimentos que é quanto está estimado para o pré-sal.

Então, segundo o ex-presidente, não há motivos para medo. Agora, claro que nós deveremos adotar nossas cautelas. As previsões menos otimistas ainda apontam para 2016 a meta brasileira de se transformar este País na quinta economia mundial. Essa crise econômica vivida atualmente pelo mundo é mais de fundo político. É mais uma falta de decisão política do que de dinheiro.

O Brasil vive hoje uma nova realidade econômica. De 2003 para cá 30 milhões de compatriotas saíram da linha de miséria absoluta.

E outros 100 milhões de brasileiros constituem a nova classe média. Alguns direitistas mais empedernidos estão dando a isso o nome de esquerdismo democrático ou megalomania de petista.

 Mas, partidariamente falando ou abstraindo-se qualquer posição político-partidária, nós temos que reconhecer que as políticas econômicas postas em prática pelos governos petistas modificaram esse cenário para melhor.

E é isso que está nos dando estabilidade e essa tranquilidade nesses momentos de crise.

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